Durante duas semanas, aficionados pela sétima arte puderam conferir uma seleção de mais de 200 filmes de diversas nacionalidades e temas em cinemas espalhados pela cidade de São Paulo ou no conforto do lar, já que a Mostra Internacional de Cinema em São Paulo optou neste ano pelo formato híbrido, disponibilizando um catálogo especial na plataforma Mostra Play, desenvolvida especialmente para a ocasião.
Nesta quarta-feira, 03 de novembro, organizadores e espectadores se reuniram no Vale do no Vale do Anhangabaú para a cerimônia de encerramento, seguida pela projeção de um dos vencedores da noite.
O Prêmio Leon Cakoff foi entregue à atriz, diretora e produtora baiana Helena Ignez. A solenidade foi apresentada por Renata de Almeida e por Serginho Groisman.
CONFIRA A LISTA DE PREMIADOS
Prêmio do Júri Internacional
Os filmes da seção Competição Novos Diretores mais votados pelo público foram submetidos ao júri formado por Beatriz Seigner, Carla Caffé e Joel Zito Araújo, que escolheu “Clara Sola” como melhor filme, Wendy Chinchilla Araya (“Clara Sola”) como melhor atriz e Yuriy Borisov (“Compartiment N° 6”). Já o filme “Pequena Palestina, Diário de um Cerco” recebeu uma Menção Honrosa.
Prêmio do Público
Os filmes estrangeiros escolhidos foram “Onoda – 10 Mil Noites na Selva” como melhor filme de ficção e “Summer of Soul (…ou Quando a Revolução Não Pôde ser Televisionada)” como Melhor Documentário. Já os brasileiros “O Melhor Lugar do Mundo é Agora” e “Urubus” foram apontados respectivamente como melhor documentário e ficção.
Prêmio da Crítica
A imprensa especializada que cobre o evento e tradicionalmente confere o Prêmio da Crítica elegeu “Urubus” como o melhor filme brasileiro e “O Compromisso de Hasan” como o melhor estrangeiro.
Prêmio da Abraccine
A Abraccine – Associação Brasileira de Críticos de Cinema também realiza tradicionalmente uma premiação que escolhe o melhor filme brasileiro entre os realizados por diretores estreantes. Neste ano, o eleito foi o longa “A Felicidade das Coisas”, de Thais Fujinagua. O júri deste ano era composto por: Diego Benevides, Lorenna Montenegro e Raquel Gomes.
A associação justificou o voto da seguinte forma: “O filme foi escolhido pela tessitura do cotidiano e do político no retrato de uma família de classe média brasileira que se revela em gestos, afetos, faltas e frustrações, sobretudo a aflição materna em um cenário – e país – à beira do abismo”.
Prêmio BRADA – Melhor Direção de Arte
O escolhido deste ano foi o filme “Clara Sola”.