Bryan Singer (“Operação Valquíria”) revelou em uma entrevista durante o Festival de Cinema de San Pedro, que “X-Men: Apocalypse” não será apenas um encerramento para a trilogia (“Primeira Classe”, “Dias de um futuro esquecido” e “Apocalypse”), mas para a franquia como um todo.
“Acho que este será um filme dos X-Men mais longo. Eu costumo deixá-los com menos de duas horas, mas este deve ficar um pouco maior, porque é uma espécie de conclusão das seis histórias. Há até uma homenagem no final: uma cena que vai acabar sendo revelada, porque eles decidiram usá-la no trailer que será lançado em mais ou menos seis meses, mas é um trailer bem legal. A homenagem é como o desfecho dos seis longas. Então, Apocalypse deve ter uma duração maior, mas não será entediante”, declarou Singer.
Ele ainda disse que Michael Fassbender o fez chorar durante as gravações:
“Estávamos no final de uma cena e ele me pediu para não cortar. Quando a sequência terminou, ele continuou atuando e fez algo que me fez chorar. Isso nunca tinha acontecido antes. […] Simon Kinberg, o roteirista que não tem qualquer tipo de emoção, ficou realmente emocionado. Foi muito belo. Nunca vi um ator fazer isso para mim e Fassbender levou a cena para outro nível. É uma cena de cortar o coração, algo bem diferente para um filme de super-herói, então espero que ela permaneça no corte final”.
Para finalizar, Singer ainda fez algumas declarações a respeito da falta de reconhecimento com atores envolvidos em adaptações de quadrinhos: “Fassbender, James McAvoy e meu vilão Oscar Issac são os três melhores profissionais do cinema atual, em suas faixas de idade. Eles não serão louvados e não receberão prêmios, porque estão em um longa da franquia X-Men e produções baseadas em HQs não recebem esse tipo de reconhecimento. Mas eles entregam performances extraordinárias, especialmente em Apocalipse. É um filme muito sentimental. Adoro as paixões dos personagens e seus relacionamentos”.
“X-Men Apocalypse” tem estreia prevista para Maio de 2016