Ainda quando era uma colônia britânica, nos anos 60, Hong Kong foi o centro de uma produção cinematográfica asiática, marcada pela pluralidade de temas e gêneros. A cidade atuou como incubadora de astros como Bruce Lee, Chow Yun-Fat e Jackie Chan e deu vazão a criatividade de diversos cineastas, culminando no ápice criativo dos anos 90.
Filmes selecionados deste período de trinta anos comporão a mostra “Cidade em chamas: o cinema de Hong Kong”, em cartaz no CCBB SP entre os dias 20 de junho e 16 de julho. Ao todo, serão contemplados 23 longas-metragens que, juntos, oferecerão ao público brasileiro a dimensão da importância cultural da cidade.
Entre os títulos exibidos, estão “Nômade”, de Patrick Tam, cineasta que influenciou profundamente Wong Kar-Wai; “O Arco”, de Cecile Tang, um dos primeiros longas asiáticos a ser dirigido por uma mulher; “Ho, O Sujo”, que influenciou Quentin Tarantino na composição estética de “Kill Bill” e “Projeto China”, de Jackie Chan, que será exibido gratuitamente no dia 04 de julho.
Os cinéfilos que desejarem expandir seus conhecimentos sobre o cinema do local poderão fazê-lo através de um debate, realizado no dia 05, com presença de Felipe Furtado, Ruy Gardnier e Felipe Bezerra ou se inscrever no curso “O Cinema de Hong Kong”, ministrado por Furtado, curador da mostra, nos dias 25, 28 e 29.
Maiores informações sobre a programação podem ser obtidas no site do CCBB SP.