Começa hoje, dia 12 de abril, a 23ª edição do “É Tudo Verdade”, respeitado festival de documentários que abarca produções nacionais e internacionais, desde curtas à longas-metragens. Sediado nas cidades do Rio de Janeiro e São Paulo, oferece sessões gratuitas, com distribuição dos ingressos uma hora antes e se estenderá até o dia 22 do mesmo mês.
Entre as obras que compõem esta edição do festival, destacam-se “A Batalha de Argel: um Filme Dentro da História”, que explora a relevância do documentário de Gillo Pontecorvo, “Adoniran: Meu Nome é João Rubinato”, dirigido por Pedro Serrano e que reconta a vida do sambista Adoniran Barbosa, “Carvana”, de Lulu Corrêa, sobre o ator Hugo Carvana, e “O Processo”, de Maria Augusta Ramos, sobre os bastidores do impeachment da ex-presidente Dilma Rouseff.
Neste ano, juntamente às obras inéditas, haverá uma retrospectiva do trabalho de Pamela Yates, cineasta dedicada a expor questões relacionadas aos direitos humanos, que muitas vezes focou o seu olhar na experiência da América Latina. Neste contexto, acontecerá a exibição da chamada “Trilogia Guatemalteca”, realizada em um período de 35 anos e composta pelos filmes “Quando as Montanhas Tremem” (1983), “Granito” (2011) e “500 Anos” (2017). A documentarista americana virá ao Brasil para participar de debates ligados à sua filmografia: no Rio de Janeiro, o evento ocorrerá dia 14 de abril no e, em São Paulo, no dia 18.
O “É Tudo Verdade” promove ainda a exibição online de algumas obras que marcaram edições passadas: os filmes “Aboio”, de Marília Rocha, “Carmem Miranda, Banana is my Bussiness”, de Helena Solberg, “Dona Helena”, de Tatiana Toffoli, “Domingos”, de Maria Ribeiro e “Os Melhores Anos de Nossas Vidas”, de Andrea Pasquini, ficarão disponíveis na íntegra no site do Itaú Cultural entre os dias 17 e 22 de abril.
A programação completa de ambas as cidades está disponível no site do Festival “É Tudo Verdade”.