“Mad Max: A Estrada da Fúria” faturou mais de U$500mi ao redor do mundo, além de garantir apreço crítico, o que culminou na indicação para dez Óscares, tendo ganhado seis. Com isso, muito se especulou sobre mais uma possível sequência da franquia. Porém, a relação estremecida entre o diretor George Miller e a Warner Bros. pode ter contribuído para o engavetamento (temporário) do projeto.
Isso deve-se à ação legal movida pela produtora comandada por Miller, Kennedy Miller Mitchell, contra o estúdio por pagamentos residuais não efetuados. Segundo o diretor relatou para o Sydney Morning Herald, por diversas vezes a sua empresa entrou em contato para cobrar o repasse de valores obtidos em bilheterias e na distribuição por outras mídias, como os DVDs e plataformas VODs.
A argumentação de Miller consiste no peso financeiro que um projeto como esse impõe: “Mad Max: A Estrada da Fúria” levou dez anos para chegar às telas e, durante esse período, um investimento altíssimo foi feito. Por isso, o normal e esperado era obter o retorno financeiro acordado com os lucros do filme o que, segundo ele, foi negligenciado.
Na entrevista, ele completa dizendo: “preferiríamos muito mais fazer um outro filme com a Warner Bros. do que processá-los, mas, depois de tentar por um ano, não obtivemos uma resolução satisfatória e precisamos recorrer a um processo judicial para resolver o problema”. O estúdio, por sua vez, declarou que “discordam e vão lutar veementemente nos tribunais contra essas acusações”.