O Festival de Sundance consolidou-se como um terreno fértil de filmes independentes ousados, diferentes ou apenas excelentes. Do Festival, saíram os premiados “Juno” e “Pequena Miss Sunshine”, além do cult “Frances Ha”, apenas para citar alguns. A cada edição, uma acirrada disputa ocorre nos bastidores entre os grandes estúdios, que se digladiam para obter os direitos de distribuição das produções mais bem recebidas.
Neste ano, dois destaques foram comprados por plataformas de exibição streaming, que atuam com cada vez mais força na compra de filmes. Uma delas foi “O Mínimo Para Viver”, longa que aborda a anorexia. Muito elogiado, em especial pela atuação de Lily Collins, conta a história de uma garota de 20 anos que busca internação na tentativa de superar sua doença. Escrito e dirigido por Martin Noxon, ficará disponível no Netflix em julho.
No lado da Amazon Studios, a grande aquisição foi a sensação do Festival: “The Big Sick”, baseado na história real do casal Kumail Najiani (conhecido por “Sillicon Valley”) e Emily V. Gordon. A trama reconta a fase inicial do namoro dos dois, quando Emily (Zoe Kazan) entrou em coma subitamente e ele teve que conviver com os pais dela, vividos por Ray Romano e Holly Hunter. Escrito por Kumail e Emily, dirigido por Michael Showalter e produzido por Judd Apattow, o longa será exibido nos cinemas americanos a partir do dia 30 de junho e deve chegar em breve à Amazon Prime.
Fora do âmbito de Sundance, há outro trailer de uma produção da Amazon Studios. Trata-se do novo filme de Marc Webb, conhecido por “500 Dias com Ela”. Depois de grandes produções, ele volta à comédia romântica e conta a história de um garoto (Callum Turner) em conflito amoroso que descobre que seu pai (Jeff Bridges) está tendo um caso. Ao tentar encerrá-lo, acaba se envolvendo com a amante (Kate Beckinsale). O longa será lançado em agosto nos Estados Unidos, mas ainda não tem previsão para chegar aos cinemas brasileiros.
