Temos acompanhado nos últimos meses as rodadas de negociação entre o Sindicato de Roteiristas de Hollywood (WGA) e o Alliance of Motion Pictures and Television Producers (AMPTP). A escalada das tensões em frente às demandas de reavaliação das condições de trabalho levou à possibilidade de uma nova greve da classe, concretizada na noite desta segunda-feira, dia 24 de abril.

Um hiato de duas semanas de negociações foi necessário para que os roteiristas das costas leste e oeste pudessem se organizar e votar autorizando a iniciativa de paralisação ou não. Conforme esperado, o SIM à greve ganhou, com um recorde de 96.3% de aprovação em um total de 6.310 votos.

As principais demandas referem-se à queda de arrecadação dos planos de saúde em torno de U$ 145 mi em três anos, o encurtamento das temporadas das séries de televisão, que puxam os salários para a base mínima de remuneração, e os resíduos autorais dos serviços de streaming.

Há ainda uma última rodada de negociações acordadas entre as partes, retomadas na terça-feira, dia 25. Se nada mudar, a greve começará dia 02 de maio, um dia após a expiração do contrato atual.

O último acontecimento do tipo – em 2007 – levou ao cancelamento de produções, encurtamento ou adiamento de séries e contratação de roteiristas não sindicalizados para terminar produções em andamento, o que impactou negativamente alguns lançamentos.

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